24 de março de 2013

Dezanove e cinco

Passei a noite a alucinar.

Não sei se de febre, se do bloqueio de que sofriam as minhas vias respiratórias, se da ansiedade de saber que não ia poder descansar ao fim da noite ou se da vontade de ser salva. De ser resgatada e transportada dos meus lençóis para os teus.

Mas sonhei acordada, acho.
Que eu, imobilizada na cama, pelas dores e pelo cansaço, era tratada por uma enorme população de gente pequenina e amigável. Eles tinham um objectivo, que nunca percebi bem qual.

Quero acreditar que era levar-me até ti. Ou tratar-me como tu tratar-me-ias.

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