31 de março de 2013

Dezassete e cinquenta e dois

E ela, via-se, estava destruída por dentro.
As lágrimas secas no rosto, a busca desesperada por uma solução expressa na força com que agredia o teclado.

Não, ele não podia desistir.
Porque desistir é a única coisa que ela não sabe fazer, a única coisa a que não se permite.
E ele não pode desistir por ela, sem chance, sem solução.

Não seria só o fim deles. Seria o fim dela enquanto a mulher que sempre foi.
O fim... o fim só pode vir quando é a única opção.

Sem comentários: