25 de maio de 2013

Duas e vinte e oito

Eu não te sei explicar a lágrima que rola pela minha cara.
Não te sei explicar o vazio que faz gelada a noite quente.

A tua ausência faz-me incompleta. Há tempo de mais.
O relógio que carrego ao peito parou. Deixei de lhe sentir o tic e o tac, os ponteiros a seguir, um mais rápido outro mais lento, mas carregados de esperança.

O meu relógio parou e o meu coração asfixiou.
Já não sei respirar. Já não sei apreciar as estrelas que brilham e a brisa no ar.

Estou em queda livre.
O ar passa por mim tão depressa que me é impossível tomá-lo para mim.
Nunca mais chego ao chão.

Tomas-me nos teus braços?

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