28 de junho de 2015

Dez e quarenta e sete

Não tenho jogo.

Sei que devia parar, fazer fold e agarrar-me ao pouco que me resta.

Mas não quero. Quero ignorar a consciência que berra, respirar fundo e abraçar o risco.

O dano é tão grande que já não me importa o que vem a seguir.

Vou all in. O coração que estava nas mãos desfaz-se aos meus pés.

Perdi.

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